As estratégias de escolarização primária na cidade de Rio Claro - São Paulo (1889-1920)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Abreu, Daniela Cristina Lopes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-03022014-161506/
Resumo: O presente trabalho As Estratégias de Escolarização Primária na cidade de Rio Claro São Paulo (1889-1920), busca mapear as organizações escolares na primeira república, procurando analisa-las nas suas múltiplas estratégias de escolarização primária. A partir da lei da obrigatoriedade do ensino (1874), procuramos entender como as cidades do interior paulista se organizaram para atender a esta imposição legal. O recorte temporal (1889 1920) foi escolhido por tratar-se de uma fase de efervescência na república, principalmente na difusão da escola primária, em 1920, a Reforma Sampaio Dória é indicada como marco delimitador para observar como estas estratégias foram sendo forjadas, por se constituir em um projeto que vai redefinir a estrutura educacional paulista do período, diminuindo o tempo de escolarização oficial ampliando o número de alunos atendidos. Ao utilizarmos o recurso da micro-história e observar com uma lente de aumento as particularidades dessa cidade interiorana, foi possível identificar a criação dos grupos escolares, a expansão das escolas isoladas, as iniciativas particulares implementadas e os sujeitos que circularam nesses espaços. Desta forma, ficou evidente que a escolarização primária nas cidades do interior não estava centrada nos grupos escolares. Os municípios tiveram um papel importante no processo de escolarização e a as escolas isoladas, sejam estas municipais ou estaduais, assim como a iniciativa particular foram fundamentais para atender a população que estava nos locais mais distantes do centro urbano. Reconhecer o papel das organizações civis imigrantes, negros, operários etc e suas reivindicações educacionais, possibilitou discutir a escolarização em sentido mais amplo. Assim, foi possível encontrar uma multiplicidade de estratégias de escolarização primária em Rio Claro, abrindo novas perspectivas de estudos.