Cartas da frente uma política na expressão dos protagonistas do programa frentes de trabalho do Governo do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Inojosa, Rose Marie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-22122020-173854/
Resumo: Objetivos: Analisar uma política pública, o Programa Emergencial de Auxílio Desemprego - PEAD, conhecido como Frentes de Trabalho, através da visão dos seus beneficiários, verificando a consistência entre a proposta do Programa e os resultados percebidos pelos frentistas e expresso em cartas ao Governador do Estado de São Paulo. Método: Trabalha a manifestação dos frentistas com a metodologia do discurso do sujeito coletivo e compara esse discurso com a proposta contida nos documentos oficiais sobre o Programa e com as cartas-resposta do governo. Resultados: O PEAD focaliza um segmento da população desempregada em situação de desfiliação, utilizando como estratégia o tripé ocupação/renda/qualificação, Segundo os frentistas, a inserção no PEAD foi capaz de provocar uma ruptura na cadeia de perdas que os mantinha na zona de desfiliação e de promover o resgate da sua auto-estima. Não há evidência de sua eficácia para a reinserção do frentista no mercado de trabalho. Considerações Finais: A estratégia do PEAD demonstrou potência para conduzir a população focalizada para a zona de vulnerabilidade assistida. Para evitar seu deslizamento para a situação de desfiliação é necessária a articulação de outros programas de proteção à vida dessa população.