Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Thaline Maira Pachelli da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-15052018-102258/
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Resumo: |
Restrições econômicas e ambientais trazem a necessidade de substituir a farinha de peixe em dietas de organismos aquáticos por matérias-primas menos dispendiosas de origem vegetal. Entretanto, tais fontes proteicas vegetais possuem fatores antinutricionais que podem ter efeitos negativos sobre o sistema digestório dos peixes, alterando a saúde e, em consequência, a produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestibilidade e alterações na histologia do epitélio intestinal de juvenis do Characiforme carnívoro dourado, Salminus brasiliensis, alimentados com dietas contendo farelo de soja (FSO), farelo de algodão (FAl) e farelo de amendoim (FAM) como principais fontes proteicas. Foram conduzidos dois experimentos: digestibilidade (Ensaio I) e histológico (Ensaio II). O Ensaio I foi conduzido em protocolo padrão utilizando dietas práticas adicionadas do marcador inerte óxido de crômio III (CR2O3) e sistema Guelph modificado para coleta de fezes e consequente cálculo dos coeficientes de digestibilidade. No Ensaio II as mesmas fonte proteicas - FSO, FAL e FAM - foram utilizadas em substituição à proteína da farinha de peixe em uma dieta controle com cinco níveis de inclusão: 0 (controle), 25,0 %; 50%; 75,0% e 100%, em um delineamento inteiramente aleatorizado (n=3). O experimento teve a duração de 40 dias, e as coleta de amostras de tecido foram feitas aos 20 e 40 dias. As amostras do intestino posterior foram analisadas quanto às características histológicas e morfológicas, além de quantificação de células caliciformes e análise histomorfométrica do tecido intestinal. Não foram registradas diferenças para os coeficientes de digestibilidade da proteína e energia no ensaio de digestibilidade. O ensaio de desempenho mostrou que a inclusão de FAM e FAL nas dietas melhora o consumo de alimento comparativamente ao FSO Em relação as variáveis histológicas, os níveis que condicionaram alterações significativas nos parâmetros morfométricos foram FSO50 e FOS75. O FSO50 promoveu uma redução das dobras intestinais aos 20 dias, porém aos 40 dias houve aumento na altura das dobras, no espessamento da lâmina-própria e aumento na densidade das células caliciformes. Considerando a microscopia de varredura, sinais acentuados de enterite foram registrados. A alteração na morfologia e histologia do epitélio intestinal foi reflexo da interação de efeitos dos fatores antinutricionais presentes em cada fonte proteica vegetal. Consequentemente, registrou-se menor ganho de peso, crescimento e diminuição da homeostase intestinal, embora os melhores consumos e CAA fossem registrados para os peixes alimentados com FAL e FP. Conclui-se que o FSO causou enterite nos juvenis de dourado e FAL e FAM podem ser utilizados na alimentação de dourado. |