Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Kruger, Patricia de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-20122016-152701/
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Resumo: |
Analisamos, neste trabalho, o filme Anticristo (2009), do cineasta Lars von Trier, tomando como base um viés crítico que contemplasse a relação entre sua construção formal e seus conteúdos implícitos e explícitos. Assim como outras obras do artista, igualmente questionadoras, perturbadoras e políticas, Anticristo mostra-se capaz de apontar dinâmicas histórico-sociais relevantes para a compreensão de seu tempo, além de desnudar diversas características substanciais do pensamento hegemônico, espantosamente naturalizadas. Nesses termos, a tese proposta é a de que o filme reapropria-se de um método estéticopolítico brechtiano com o fim de criar uma contraposição ao modelo dramático que orienta grande parte das produções cinematográficas mainstream. Sendo responsável por sua estruturação mais ampla, essa reapropriação vincula-se à formatação do foco narrativo do filme, associado à personagem masculina e plasmado com várias nuances de obras de Strindberg e de Freud, bem como do Expressionismo. Configura-se, portanto, essencial o exame da inter-relação que Anticristo apresenta entre os planos histórico e social, e os planos do indivíduo e de sua subjetividade, inclusive de sua construção psíquica. A partir dessa análise revelam-se contradições fundamentais da sociedade ocidental, sobretudo no que se refere às questões de gênero, guarnecidas pela inquietante alusão que o filme faz à caça às bruxas. |