Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bartz, Carla Dórea |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-10012022-201637/
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Resumo: |
Esta pesquisa oferece uma análise do filme Ninfomaníaca (2013), dirigido pelo cineasta dinamarquês Lars von Trier. Trata-se um de exercício de análise fílmica à luz das teorias da crítica cultural materialista e visa ser um exemplo de sua aplicação no entendimento de obras de arte como representações indissociáveis das conjunturas material, social e histórica às quais foram imaginadas e produzidas. Divido em seis capítulos, o estudo parte da sequência de abertura para discutir os principais elementos formais, como foco narrativo e montagem, descreve a figura do autor implícito, como este coordena a construção de sentido na obra e como são aplicadas técnicas de distanciamento e estranhamento de Bertold Brecht. Apresenta uma análise da conjuntura da produção e do consumo do filme e sua inserção na pós-modernidade. Faz o reconhecimento da divisão tripartite dos pontos de vista a partir da análise minuciosa de sequências e avalia a trajetória dos principais personagens, Joe e Seligman, como representantes da pequena burguesia europeia. Reflete sobre as contradições sociais dos conteúdos, - como trabalho, família, maternidade e sexualidade -, a partir dos conflitos dentro da estrutura hierarquizada de classes do sistema capitalista. Por fim, busca integrar o filme e seus conteúdos a uma tradição literária e cinematográfica que inclui August Strindberg, Sergei Eisenstein, Ingmar Bergman, Andrei Tarkovsky, Carl Theodor Dreyer, Marcel Proust, Thomas Mann e Luiz Buñuel. |