Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lago, Rozilaine Redi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-19122016-151104/
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Resumo: |
Introdução: No Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas de nível III (CAPSad III) protagoniza o cuidado em saúde mental oferecido para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas. A compreensão deste cuidado pode favorecer o desenvolvimento da autonomia e cidadania desta população. Objetivo: Descrever e interpretar o cuidado em saúde mental em um serviço público de saúde para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa crítica, da qual participaram profissionais, usuários do serviço e respectivos familiares, diretamente envolvidos em um CAPSad III localizado na capital de um Estado situado na região Norte do Brasil. Os dados foram obtidos por meio de observação participante do cuidado em saúde desenvolvido, estudos de casos de usuários atendidos, bem como por entrevistas em grupo com profissionais e entrevistas individuais com usuários e respectivos familiares. Os dados foram analisados abordando a dimensão ética da relação de cuidado. Todos os aspectos éticos foram resguardados. Resultados e Discussão: O cuidado em saúde foi explorado a partir de três aspectos nele implicados: 1) A compreensão do relacionamento entre profissionais de saúde, usuários e respectivos familiares com respeito à perspectiva da redução de danos; 2) O uso do conceito de autonomia relacional na compreensão do exercício de autonomia de usuários; e 3) A compreensão do manejo do conhecimento por uma equipe interdisciplinar de profissionais de saúde na relação de cuidado estabelecida com usuários no tocante às dimensões éticas de confiança e autonomia relacional deste cuidado. Conclusões: Apontamos a necessidade de se avançar em uma abordagem mais relacional da autonomia de pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, considerando, principalmente, as estruturas sociopolíticas, culturais e programáticas que limitam o exercício da capacidade pessoal de autonomia destes sujeitos. Evidenciamos que o reconhecimento das tensões e potencialidades envolvendo a confiança e a mobilização de conhecimento nesta relação de cuidado são elementos que podem auxiliar no desenvolvimento de um cuidado em saúde mental promotor de autonomia, abordando suas dimensões relacionais. |