Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Muianga, Maria Rosa Daniel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-30102013-130833/
|
Resumo: |
A necessidade de expansão da eucaliptocultura em áreas com déficit hídrico, leva à necessidade de entender os processos fisiológicos relacionados ao crescimento fundamentais para possibilitar a alta produtividade das florestas nessas áreas. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adubação potássica no crescimento, respostas ecofisiológicas e nutricionais em clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, para tal, instalou-se na Estação Experimental de Ciências Florestais da ESALQ/USP em Itatinga-SP, em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico um experimento em blocos ao acaso em arranjo fatorial 6 X 2 (seis clones e duas diferentes doses de adubação potássica) e parcelas retangulares de 25 plantas, nas quais as 9 centrais constituíram a parcela útil. A adubação de base foi uniforme em todo experimento, e aos três e oito meses de idade adubou-se as parcelas sem omissão de potássio com 50 e 78 Kg ha-1 de KCl respectivamente totalizando 140 kg ha-1 de potássio aplicados ao longo do experimento. A avaliação da absorção dos macronutrientes foi feita aos seis e quinze meses pós-plantio, em três indivíduos amostrados aleatoriamente de cada parcela. As avaliações de crescimento foram realizadas trimestralmente em todos os indivíduos da parcela, com início da medição da altura aos dois meses, área da copa aos quatro meses e DAP aos doze meses pós-plantio. A avaliação da eficiência e uso de água foi feita aos quinze meses com base na área foliar e nas características estomáticas dos clones, em quatro blocos, dos quais três árvores foram amostradas aleatoriamente. O folhedo foi coletado mensalmente em todas as parcelas, com início aos quinze meses de idade. Maiores crescimentos em altura, DAP e área da copa, foram apresentados pelos clones 2 e 6 caracterizados por apresentarem resistência ao estresse hídrico, e pelos clones 1 e 4 de moderada resistência. Sob omissão de potássio, os clones apresentam maiores densidades estomáticas acompanhadas pela redução no diâmetro dos estômatos. Houve variação do estado nutricional dos clones em função do material genético. A variação nas respostas dos clones à adubação potássica teve início aos doze meses para as variáveis de crescimento. Sob adubação potássica, os clones mostraram-se eficientes no uso da água, por apresentarem estômatos maiores em densidades menores, o que proporcionou maior crescimento. |