Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Souza, José Carlos Siqueira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-17082012-104133/
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Resumo: |
Os dois últimos romances escritos por Eça de Queirós, A ilustre casa de Ramires (1900) e A cidade e as serras (1901) publicados em livro apenas após a morte do autor continuam a desafiar a crítica queirosiana em razão do seu conteúdo e forma que os distanciam da produção anterior desse escritor português. A presente pesquisa analisou os dois romances a partir do marco metodológico da teoria crítica formulada pela Escola de Frankfurt, a fim de verificar se a forma adotada neles não estaria antecipando o romance-ensaio, gênero cujo amadurecimento se daria a partir das vanguardas europeias do século XX . Pôdese constatar pelos resultados da pesquisa que o uso da estrutura mise en abîme na primeira obra e de estratégias ensaísticas na segunda possibilitou ao autor um altíssimo rendimento literário e irônico, através do qual o leitor perspicaz tem acesso a uma representação crítica do empreendimento neocolonial e da ideologia burguesa que o justifica. |