Freqüência do sulco palatogengival e morfologia dos canais de dentes portadores antes e depois do preparo biomecânico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pinheiro, Tiago Novaes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-28022007-144048/
Resumo: O sulco palatogengival representa uma anomalia com morfologia propícia ao acúmulo de microorganismos e possibilidade de comunicação com a cavidade pulpar, podendo acarretar em doença periodontal localizada, cárie dentária, pulpopatias e periapicopatias. Investigou-se a etiopatogenia, seus meios de diagnóstico para colaborar na determinação de prognósticos precisos baseados na detecção das dificuldades do manejo dessas situações clínicas decorrentes. Detectou-se sua freqüência em 500 pacientes, correlacionando sua presença com características pessoais e sua ocorrência na família de indivíduos portadores. Também foram utilizados 20 incisivos permanentes superiores portadores do sulco palatogengival avaliando macro e microscopicamente a morfologia dos canais radiculares antes e depois do preparo biomecânico, bem como a relação do compartimento pulpar com o meio externo. Os espécimes foram observados macroscopicamente, com o auxílio do estereomicroscópio, radiografados e analisados à microscopia eletrônica de varredura antes e depois do preparo biomecânico utilizando a técnica de mufla modificada de BRAMANTE et al.. A prevalência do sulco palatogengival na amostra de 500 pacientes avaliados, foi de 19,8%, sendo que o dente mais afetado foi o incisivo lateral superior com 80,4% de prevalência, ocorrendo tanto unilateralmente quanto bilateralmente. Observou-se a prevalência de 8,4% de doenças relacionadas ao sulco. Não se detectou diferenças entre gêneros e cor de pele, quanto à presença do defeito. Não foi observada nenhuma correlação entre a presença do sulco palatogengival e as características físicas avaliadas. Identificou-se a presença do sulco palatogengival em pessoas de uma mesma família. A análise de 20 incisivos superiores com sulco palatogengival permitiu a identificação de forames, foraminas e túbulos dentinários no leito do sulco palatogengival, comunicando o compartimento pulpar com o periodontal. Identificaram-se alterações no contorno e variações do tipo de junção amelocementária. O desgaste produzido pela instrumentação dos canais nos dentes da amostra foi uniforme, não havendo diferenças significantes entre as paredes instrumentadas nem nos fragmentos cervical, médio e apical dos canais. A parede dentinária atingida pelo sulco palatogengival foi a mais fina antes e depois do preparo biomecânico.