Avaliação da resistência à fadiga de instrumentos rotatórios do Sistema Pro Taper Universal por meio de ensaio dinâmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Estrela, Cristiane Bonanato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101631
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da velocidade de deslocamento na resistência à fratura por fadiga de instrumentos rotatórios de níquel-titânio por meio de ensaio dinâmico de flexão. Foram avaliados instrumentos S1, S2, F1, F2 e F3 pertencentes ao Sistema ProTaper Universal (Dentsply/Maillefer) sendo 20 de cada número num total de 100 instrumentos, que foram divididos em dois grupos. Todos os instrumentos foram submetidos a ensaio de flexão por meio de um dispositivo elaborado especificamente para este estudo. O aparato para teste foi composto por um canal artificial curvo, fabricado em aço inoxidável temperado e que apresentava 5mm de raio e ângulo de curvatura de 45º. Um motor elétrico X-Smart (Dentsply/Maillefer) com um contra-ângulo com redução de 16:1 foi regulado para trabalhar à uma velocidade constante de rotação de 300rpm e com um torque de 2 N.cm. A este contraângulo foram acoplados os instrumentos ProTaper Universal que foram introduzidos no canal artificial e ali giraram livremente até sua fratura. O aparato regulava a velocidade de deslocamento axial do canal artificial para frente e para trás, na direção dos instrumentos, simulando a entrada e saída dos instrumentos no canal radicular. Foram utilizadas duas velocidades de deslocamento do canal simulado, sendo que os instrumentos do Grupo I foram submetidos à uma velocidade mais lenta (146 deslocamentos por minuto) e no Grupo II a velocidade foi mais rápida (189/min). O tempo até a fratura foi registrado por um cronômetro e, a partir daí, encontrou-se o número de rotações para fratura. A comparação do número médio de ciclos até a fratura foi realizada por meio do teste t de Student para amostras independentes. Os resultados mostraram que ocorreu diferença estatisticamente significante do número médio de ciclos até a fratura apenas para o instrumento F3 (p=0,025)...