Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brasilino, Lígia Santos Bueno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-11092017-221909/
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Resumo: |
A ketamina, antagonista não competitivo de receptores NMDA, apresenta potentes efeitos psicomiméticos, sendo capaz de acentuar o estado psicótico de pacientes esquizofrênicos. Uma das áreas cerebrais afetadas por seu uso é o córtex pré-frontal, já que o desempenho em tarefas que dependem de sua atividade é profundamente alterado pela administração aguda de ketamina. Assim como na esquizofrenia, estas alterações podem sofrer influência de fatores hormonais, alterações estas que podem ser explicadas pelos efeitos dos hormônios sexuais femininos, como o estrogênio, os quais apresentam um papel regulador sobre os sistemas dopaminérgicos, serotonérgicos, glutamatérgicos e GABAérgicos, todos afetados pelos efeitos agudos e crônicos do uso de ketamina. Este projeto, portanto, teve como meta avaliar os possíveis efeitos da administração crônica e retirada de ketamina sobre a expressão de comportamentos relacionados à ansiedade humana em ratas da linhagem Wistar, assim como a influência dos hormônios estradiol e a progesterona sobre esta variável. As possíveis alterações farmacológicas induzidas pela administração crônica de ketamina sobre os sistemas dopaminérgicos e serotoninérgicos da divisão pré-límbica (PrL) do córtex pré-frontal medial serão avaliadas através da injeção local de antagonista/agonista específicos. Nossos dados reforçam a ideia de que a ketamina demonstra de forma significativa a expressão da resposta aprendida de medo. E também, os dados mostram que a abstinência da droga altera este comportamento, particularmente a capacidade cognitiva relacionada ao encadeamento de estímulos. Da mesma forma que outras drogas de abuso, estas alterações parecem envolver tanto o sistema dopaminérgico quanto serotoninérgico do CPFm. |