Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Monteiro Filho, Adalberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-07032012-165142/
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Resumo: |
Introdução: Apesar de todos os esforços, as taxas de mortalidade na sepse ainda são inaceitavelmente altas, por isso, é importante a busca por novos tratamentos. O óxido nítrico tem um papel fundamental na fisiopatologia da sepse e sua modulação poderia ser uma alternativa de tratamento para algumas das complicações hemodinâmicas, de perfusão tecidual e inflamatórias desta síndrome. Objetivos: Avaliar o efeito do nitroprussiato e do inibidor da iNOs (1400W) nos parâmetros hemodinâmicos, de perfusão tecidual e na inflamação, em modelo experimental de choque séptico. Métodos: Utilizou-se 20 suínos anestesiados e monitorados através do cateter de artéria pulmonar, cateter de tonometria e cateter de artéria femoral. Eles foram randomizados e tratados da seguinte maneira. Sham - somente anestesia; Choque - anestesia, infusão de bactérias (E.coli, 4,5x109ufc/mL) e tratamento padrão (fluidos e noradrenalina, guiados pela PVC, PAM e SvO2); NO/iNOs mesmos tratamentos do Choque, associado ao tratamento específico com nitroprussiato e inibidor da iNOs. Foram avaliados parâmetros hemodinâmicos, de perfusão tecidual, ventilatórios, gasométricos e inflamatórios a cada 1 hora, a partir do Tbasal até 240 minutos. Resultados: Verificou-se alterações clínicas características da sepse, após a infusão de bactérias, como taquicardia, hipotensão arterial, depressão miocárdica, hipertensão pulmonar, aumento do lactato, comprometimento da perfusão tecidual regional e indução das citocinas pró-inflamatórias. A administração do nitroprussiato associado ao inibidor da iNOs ao grupo NO/iNOs, promoveu melhora significante em relação ao grupo Choque, com aumento do IC (6,0 ± 1,9 vs 4,1 ± 2,3 e p<0,024), da FE (31 ± 13 vs 17 ± 6 e p<0,001), do ITSVE (30 ± 8 vs 20 ± 9 e p<0,026) e do IVS (35 ± 13 vs 24 ± 11 p< 0,033) e diminuição da PAP (40 ± 6 vs 48 ± 6 p<0,001) e do IRVP (460 ± 148 vs 906 ± 405 p<0,001). A perfusão tecidual melhorou, com diminuição do PCO2 intestinal (83 ± 11 vs 94 ± 16 p<0,041), diferença entre o PCO2 intestinal/ arterial (38 ± 8 vs 55 ± 27 e p< 0,039) e aumento do pH intestinal (7,07 ± 0,06 vs 6,99 ± 0,09 p< 0,032), SvO2 (79 ± 6 vs 65 ± 12 p<0,002) e DU (167 ± 89 vs 66 ± 45 p<0,001). Houve melhora da são2 (97 ± 2 vs 93 ± 7 p< 0,027) e da IL1-β (340 ± 147 vs 1306 ± 238 e p< 0,001).Discussão: o tratamento proposto melhorou a função cardíaca, oxigenação, perfusão tecidual e inflamação sem apresentar efeitos adversos. Conclusão: O modelo proposto foi representativo da sepse clínica e o tratamento com nitroprussiato e inibidor da iNOs melhorou a função do miocárdio, a hemodinâmica pulmonar, a perfusão tecidual e modulou a resposta inflamatória. |