Desenvolvimento do processo de nanoencapsulação para liberação controlada de antirretrovirais empregando nanoparticulas poliméricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Tunussi, Ariane Simões
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-20102023-134343/
Resumo: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma das doenças infecciosas mais sérias que desafia, globalmente, a saúde pública. Os efeitos adversos ligados ao tratamento estão associados à curta meia vida e à baixa biodisponibilidade da maioria dos medicamentos antirretrovirais, devido ao seu metabolismo pré-sistêmico e degradação gastrintestinal. Esses fatores fazem com que a dosagem dos medicamentos antirretrovirais seja alta e frequente, o que leva à baixa adesão do paciente à terapia. Estratégias para superar essas limitações incluem a identificação de novas moléculas, modificação química das já existentes e desenvolvimento de novos sistemas de liberação de fármacos. Com isso esse projeto teve como principal objetivo desenvolver nanoparticulas contendo antirretrovirais a partir de polímeros naturais e biossintéticos para obtenção de um novo sistema de liberação controlada. Para isso, foi empregado processo de secagem usando o equipamento NanoSpray Dryer, tendo sido avaliados os parâmetros de processo. As nanoparticulas contendo os fármacos zidovudina e lamivudina foram caracterizadas quanto ao tamanho médio de partículas, morfologia; estudo liberação controlada em função do tempo e o teor do fármaco liberado nos diferentes meios simulando o meio gástrico e entérico ambos realizados por HPLC. Os materiais encapsulantes usados nessa etapa foram o Eudragit® RS100 (ED) e o Silicone® poli(dimetilsiloxano) graft poliacrilatos (SILO). Foi possível nanoencapsular os antirretrovirais, possibilitando avaliar sua eficiência de encapsulação chegando em até 70% e seu perfil de liberação controlada em função do tempo. Indicando que é possível melhorar a adesão do paciente ao tratamento diminuindo seus efeitos adversos.