Feijão, dono das tradições: representação identirária e consumo efetivo no Brasil (1973-2009)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Leme, Adriana Salay
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26052015-122424/
Resumo: O termo feijão não designa apenas uma variedade de alimento, é um complexo léxico e botânico que engloba diferentes espécies. Apesar de já ser consumido na Europa desde a Antiguidade e na América há milhares de anos, após a colonização ele recebe nas terras americanas uma importância no sistema alimentar fundamental que vai além do fato de ter se tornado, paulatinamente, essencial para o consumo da população. Ele também ganhou um lugar protagonista na construção da imagem da nação brasileira. Primeiro percorremos como se constituiu esse processo para que o feijão se tornasse fulcral para falar de alimentação no Brasil. Depois, este trabalho procurou entender a produção desta leguminosa entre os anos de 1973 e 2009, como o alimento da nação é efetivamente consumido neste período e o discurso adotado sobre ele. O recorte foi definido a partir das grandes pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa, o IBGE, documentação utilizada, que nos permitiu traçar um amplo espectro do sistema alimentar brasileiro.