Jacinto Benavente entre loas e vitupérios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Agostino, Sergio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-10112022-153234/
Resumo: Dentre os inúmeros cáticos que se ocuparam do teatro de Jacinto Benavente, seu mais intransigente censor - não resta a menor dúvida - foi Ramón Pérez de Ayala. Intelectual de vasta cultura, esse asturiano, jovem ainda, pois ao se transladar para Madri contava apenas 29 anos, levava consigo além de seus dotes naturais de romancista, poeta, ensaísta e cático, a preocupação estética, que jamais o abandonou, de passar em revista os autores que mais se evidenciavam no panorama cultural de sua geração, estudando-lhes as obras através de minuciosas análises que, via de regra, chegavam, às vezes, a graves injustiças devido ao tom exagerado dos juízos como aqueles dirigidos a Benavente, quando este autor se achava no apogeu da fama, o que fez que o historiador da literatura espanhola, Nicolás González Ruiz, afinnasse que \"una de las peculiaridades de Pérez de Ayala, como crítico, ha sido la de combatir a Benavente.\" [...]