Somos os filhos da revolução: estudantes, movimentos sociais, juventude e o fim do regime militar (1977-1985)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Sevillano, Daniel Cantinelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30042010-130523/
Resumo: Através da utilização de bibliografia e de fontes documentais, busquei analisar de que maneira os movimentos de oposição ao regime militar brasileiro se organizaram a partir da segunda metade da década de 1970, dando especial ênfase ao Movimento Estudantil, aos Movimentos Sociais e a algumas manifestações culturais da juventude brasileira do período. Tendo como ponto de comparação os mesmos movimentos nos anos 60, foi possível concluir que a oposição ao regime, nos anos 70 e 80, adquiriu novas formas de contestação, especialmente no interior dos movimentos sociais, nos quais as reivindicações partiam de suas bases, e não mais de uma cúpula. Frente a essa nova realidade, o movimento estudantil, com suas entidades e lideranças, se viu forçado a inserir-se na luta daqueles movimentos, enquanto grande parte da juventude, descrente face à contínua partidarização de suas reivindicações, voltou-se a novas formas culturais para demonstrar seus valores e desejos, fossem eles políticos ou não.