Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Alessandro Luis Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-12082019-112621/
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Resumo: |
Em levantamentos realizados no acervo do Centro de Arqueologia de São Paulo, nas coleções relativas aos sítios arqueológicos localizados na região do triângulo histórico de São Paulo e adjacências, foram identificadas 29 contas de vidro e de material orgânico em três contextos do século XIX: a Praça das Artes, o Solar da Marquesa de Santos e a Casa n.°1. Através da análise das técnicas de produção, são levantadas informações sobre cronologia e origem desses artefatos. Em uma pespectiva contextual global, essas miçangas dialogam com outras de contextos africanos ou da diáspora africana, tal como o Cais do Valongo, no Rio de Janeiro e Kindoki, no Congo. São Paulo no século XIX era uma cidade com forte presença da população africana. Eles estavam nas ruas, praças, pontes, chafarizes, mercados e igrejas, com seus batuques e capoeiras, formando verdadeiros territórios negros através de materialidades, identidades e agências. As contas e miçangas delimitavam hierarquias sociais internas a esses grupos e participavam da construção da paisagem negra da cidade de São Paulo. |