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A pesquisa arqueológica na Estância Velha do Jarau e os museus da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul - interfaces entre Patrimônio, Memória e Identidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Toledo, Grasiela Tebaldi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-19062012-102924/
Resumo: A pesquisa apresentada versa sobre três temáticas inter-relacionadas - fronteira, estâncias e museus - na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, através da pesquisa arqueológica realizada na Estância Velha do Jarau (Quaraí/RS) e das visitas às instituições museológicas dos municípios que formam a Campanha Gaúcha. Relacionou-se a formação histórica da Fronteira Oeste, marcada pelo estabelecimento de estâncias, com o perfil histórico-cultural da região atualmente, buscando identificar mudanças e permanências que se processaram nesse espaço e servem como indicadores de memória e identidade. Foram analisadas as louças da Estância Velha do Jarau demonstrando como este espaço é múltiplo e representativo do ambiente doméstico de uma estância de criação de gado do século XIX, muitas vezes rememorada somente por seus elementos político-econômicos, bélicos e produtivos, não relacionando este espaço à uma unidade doméstica e familiar. A partir desses dois primeiros eixos (fronteira e estância) diagnosticou-se de que forma a memória estancieira está presente nos museus da região e como estes podem contribuir para valorização e ampliação do patrimônio e da identidade local/regional. Ao final foram propostas estratégias para musealização do acervo arqueológico da Estância Velha do Jarau, partindo de premissas básicas da ação museológica que se norteiam pelo preservacionismo e educação.