No seio do rio: linhas que casam, que curam e que dançam Parentesco e corporalidade entre os Mura do Igapó-Açu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fileno, Fernando Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-09022017-144455/
Resumo: Este trabalho reflete sobre a organização social mura, a partir do estudo de uma das aldeias que compõem o Terra Indígena Cunhã-Sapucaia, localizada no município de Borba (AM). O tema da construção e manutenção da comunidade desdobra-se para o quadro mais amplo das relações multilocais que congregam o universo das demais aldeias dentro do território, organizadas em torno do eixo do rio Igapó-Açu, através de linhas que traçam o espaço político. Linha é um conceito norteador dessa dissertação, uma definição para a relação, ela descortina-se como um modo de pensar de que maneira ela se manifesta em distintos contextos. A aldeia mura como espaço político e cosmopolítico fornece o panorama do qual acompanharemos o processo de fabricação do corpo e definição da noção de pessoa mura, chave para entender o parentesco e o socius.