Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Farias, Ana Carolina Batista de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11082016-125924/
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo compreender as relações entre as crianças e o que desenham no que se refere a questões étnico-raciais, tomando estas como ponto de partida para observar de que maneira o racismo pode ser construído e constituído desde a infância; O trabalho de campo, realizado em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) na periferia da cidade de São Paulo, infere que elementos culturais presentes nos desenhos de meninas e meninos (tais como os traçados dos cabelos prioritariamente lisos e a ausência das representações das cores das peles nos desenhos), bem como questões abordadas sobre como é ter cabelo crespo e pele escura, podem significar uma condição não tão desejada, sobretudo para as meninas de 4 e 5 anos; Ainda que a professora da turma pesquisada seja negra e esteja comprometida com o debate étnico-racial, oferecendo diversas referências sobre personagens e personalidades negras, as vivências positivas referentes as questões da negritude são raras na realidade dos alunos, o que faz com que racismo institucional presente na escola apareça como pano de fundo e reforce o sentimento de muitas meninas desejarem ardentemente uma estética branca e etnicamente distinta das suas características naturais: serem loiras e terem cabelo liso |