Micronarrativas como estratégia de comunicação interna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ribeiro, Emiliana Pomarico
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-13112014-112422/
Resumo: As reflexões sobre a contemporaneidade sugerem que, na rapidez da pós-modernidade e frente a tantas possibilidades proporcionadas pela multiplicidade de plataformas midiáticas (tradicionais e digitais), muitas organizações, na urgência de comunicar, geram grandes quantidades de informações sem relevância para seus públicos. Limitadas a um modelo pronto e replicadas sem critério, são disparadas para os indivíduos sem considerar os diferentes sujeitos integrantes/construtivos da cultura organizacional e suas histórias, memórias e desejos, e sem enxergar as diversas oportunidades para repensar este processo da comunicação interna. É neste panorama que o presente estudo pretende detectar oportunidades de envolvimento do público interno, assim como a criação de narrativas comunicacionais mais atrativas e bem-sucedidas. Para tanto, busca-se a compreensão da riqueza existente em conteúdos coletados em projetos de memória oral, de cunho participativo e dialógico, como os desenvolvidos com base na contação de histórias sobre as experiências vividas dos funcionários no ambiente organizacional: as chamadas micronarrativas. Este conceito foi desenvolvido sobre as teorias que interpretam as grandes narrativas da modernidade, as quais possuíam uma significativa força na vida das pessoas e serviam como referências para a sociedade, mas que começaram a se enfraquecer a partir do século XX e se perderam na pós-modernidade, quando o foco passou a ser o indivíduo e suas histórias. Dessa maneira, ao verificar, descrever, esclarecer e entender o conteúdo exposto pelos entrevistados em suas micronarrativas organizacionais, é possível refletir como a comunicação interna pode trabalhar de maneira mais efetiva e afetiva para gerar novas narrativas que estimulem envolvimento, reconhecimento, identificação, compreensão e ação de seus funcionários, no lugar das racionalidades, padronizações, efemeridades e excessividades.