Avaliação clínica de uma formulação para nutrição enteral em equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Klug, Filipe Simeão Fröhlich
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-24092019-143013/
Resumo: Nutrição Enteral (NE) após enterotomia ou enterectomia de cólon maior é fundamental para a saúde do sistema gastrentérico, que possui relação com dieta, promoção do restabelecimento da função do enterócito, reflexo gastrocólico com função neuroendócrina e motora do intestino, microbiota estável e normal, status imunológico e mucosa intestinal. Para o estabelecimento da dose de NE (dieta completa) e avaliação clínica de dieta comercial (Equisave®), e para avaliar a sua segurança em animais hígidos, foi realizado o experimento não probabilístico intencional de Fase I em Delineamento Quadrado Latino (DQL) 4X4, com 8 machos castrados, peso médio 290 kg, idade média 4 anos, mantidos em baia em jejum sólido. A Indução Experimental (IE) foi feita com dose única por sonda nasogástrica nos Tratamentos (Trat) 0 %, 50 %, 75 % e 100 % com referência em 1 kg Equisave® / 100 kg PV. Mantido entre cada período estabelecido o washout de 3 dias. Acompanhamento com Parâmetros Físicos (PF) e Bioquímica Sanguínea (BS) do perfil renal, hepático, lipídico e glicose, coletas 3, 6, 9 e 12 horas após IE e Curva Glicêmica (CG), com coletas durante 180 minutos da mesma forma depois da IE. Estatística das médias dos Trat das Variáveis individuais da BS no DQL analisadas pelo teste de médias Tukey´s (p=0,05), e premissas estatísticas. Média das Variáveis da BS no DQL com significância: Bilirrubina Direta 0,37 mg/dL ±0,04 (p=0,0431), Bilirrubina Total 1,37 mg/dL ± 0,37 (p=0,0001), Glicose 146,87 mg/dL ±34,21 (p<0,0001), NEFA 0,3mmol/dL ± 0,22 (p<0,0001). Nas observações da CG o Trat 0 % (101,96 mg/dL ± 10,65); diferiu (p<0,05) dos demais Trat: 50 % (182,05 mg/dL ± 55,75); 75 % (188,08 mg/dL ± 48,13) e 100 % (191,24 mg/dL ± 46,05). A média da GLI na CG dos Trat 165,83 mg/dL ± 57,23. Os PF em relação as médias no DQL da frequência cardíaca 39,72 batimentos/minuto, frequência respiratória 16,66 movimentos/minuto, temperatura retal 37,72°C e tempo de preenchimento capilar 1,83. Auscultação dos quadrantes intestinais sempre mantiveram normalidade. Há segurança dos PF e manutenção do perfil lipídico no uso das doses. Padrões glicêmicos indicam que o fracionamento e o incremento gradual da dose serão mais seguros. E sugere a modificação da fórmula para menos carboidratos não estruturais com propósito de evitar hiperglicemia.