Síndrome cólica em equinos: alterações homeostáticas e casuística no Hospital Veterinário / UFCG.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25598 |
Resumo: | A dissertação inclui dois artigos relacionados a doença do sistema digestório. O primeiro é referente a uma pesquisa de campo cujo objetivo foi detectar alterações na homeostase do organismo de equinos acometidos por síndrome cólica atendidos no Hospital Veterinário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande (HVU/ CSTR/ UFCG), Campos Patos – PB, entre o período de 2018 a 2019. Foram utilizados 32 animais da rotina clínica alocados em dois grupos: G1 animais com cólica por compactação e G2 com outros tipos de cólica. Em ambos os grupos ainda foram avaliadas variáveis como sexo, faixa etária e grau de desidratação. Um percentual de 46,9% dos animais foi diagnosticado com cólica por compactação, sendo os cólons as áreas mais comprometidas. No G1 em nível de bioquímica, uma hipoglicemia foi encontrada e justificada por um jejum prolongado a qual os animais foram submetidos após suspeita de cólica, ainda no seu local de origem. A redução nos níveis de eletrólitos foi detectada, estando relacionada diretamente com a compactação e procedimentos terapêuticos relativos à cólica. No segundo artigo foram revisadas fichas clinicas de equinos atendidos no período de junho de 2009 a junho 2019, HVU/CSTR/UFCG. Um total de 3.241 cavalos foi atendido, destes 262 diagnosticados com síndrome cólica (8,1%). Os casos mais vistos foi compactação de cólon, sobrecarga gástrica, cólica gasosa, cólica espasmódica, deslocamento de flexura pélvica, gastrite, torsão de mesentério, enterite, deslocamento de cólon maior e deslocamento de ceco. Cavalos com cólica apresentaram 2,16 vezes mais chances de ir a óbito do que se fosse acometido com outra enfermidade. Observouse nessa pesquisa uma letalidade de 35,9%, mostrando um declínio em comparação com estudo feito entre 2001 e 2010 no referente local na atua pesquisa, cuja letalidade foi 61,4%. Dentre as variáveis estudadas a água tratada mostrou-se significativa para desencadeamento da cólica. A presença de capim na dieta leva a 1,59 vezes mais chance da ocorrência de cólica, pelo fornecimento errôneo, assim como a má qualidade da fibra. Conclui-se que a síndrome cólica representa grande impacto na equideocultura do sertão paraibano devido a sua complexidade que leva a alto grau de letalidade, estando inúmeros fatores associados ao seu desenvolvimento entre eles a dieta a base de capim, sendo os principais capim elefante (Pennisetum purpureum), braquiária (Brachiaria spp), sorgo (Sorghum spp.), Tifton 85 (Cynodon spp.) e buffel (Cenchrus ciliaris). |