Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Paretsis, Nicole Fidalgo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-19012021-123847/
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Resumo: |
Os biomateriais biodegradáveis utilizados na ortopedia são desenvolvidos como adjuvantes à regeneração óssea. A associação de células-tronco a estes biomateriais vem sendo foco de estudos para potencializar esta função. Para avaliação destes substitutos ósseos há necessidade de uma série de análises multidisciplinares que envolvem desde a produção do biomaterial até a reação do organismo perante sua presença. O uso de métodos para o entendimento do processo de regeneração óssea envolve comumente os exames de imagem associados a avaliação física do paciente. Na rotina veterinária, a reparação óssea e a conduta do caso são norteadas preferencialmente por exames não invasivos para que estes não interfiram no reparo ósseo e consequentemente na cura do paciente. Acredita-se que este trabalho contribuiu para o entendimento da regeneração óssea a partir de um material exógeno (o biomaterial de estudo) através dos exames de imagem, considerados fundamentais para a rotina ortopédica. O objetivo deste trabalho foi avaliar por densitometria (convencional e digital), termografia (T), ultrassonografia (US) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), a regeneração óssea por 90 dias (D), a partir do implante de biomaterial composto de hidroxiapatita, quitosana e nanotubo de carbono. Para isso, foi realizado defeito crítico na tíbia em 18 ovelhas adultas, divididas em três grupos: grupo controle (GC), grupo com implante de biomaterial (BIO) e grupo com implante de biomaterial associada à célula-tronco (CT). O efeito tempo X grupo foi significativo na densitometria convencional com medidas menores em 60 e 90 dias do GC comparado do BIO e CT, e aumento significativo após 30 dias em todos os grupos. A análise de correlação revelou associação significativa e positiva entre as densitometrias digital e convencional. Quanto ao preenchimento do conteúdo da falha por US, nos momentos 30, 60 e 90 dias os valores para os grupos BIO e CT foram maiores em relação ao GC. O BIO apresentou valores menores em relação aos grupos GC e CT nos sinais doppler por US. Nos bordos da falha óssea por US, no grupo CT foi observada maior frequência de arredondamento dos bordos sem proliferação óssea comparado ao BIO e GC aos 90 dias. Na T o CT foi superior ao GC no efeito grupo. Ao longo do tempo, foi observado aumento de temperatura a partir de 15 dias de pós-operatório nos três grupos, seguido por uma diminuição e estabilização das medidas em D30 e D60 respectivamente. Na MEV foi observada boa interação entre o tecido neoformado, o remanescente e o biomaterial. Conclui-se que o processo de regeneração óssea se encontrava em fase de reparo aos 90 dias. Não houve diferenças expressivas entre os grupos BIO e CT, os quais apresentaram comportamento favorável ao processo de regeneração até o período estudado. |