Uma análise da utilização do coeficiente Beta no setor elétrico brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pinto, Rinaldo Caldeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-18112008-150903/
Resumo: O coeficiente beta, definido no contexto do modelo de avaliação de ativos denominado Capital Asset Pricing Model, tem sido amplamente utilizado no Setor Elétrico Brasileiro. Sua aplicação tem sido importante não apenas no âmbito das revisões tarifárias conduzidas pelo órgão regulador, mas também para análise das empresas do setor pelos investidores em mercado de capitais. Embora a aplicação do modelo CAPM seja simples, ele é construído sobre hipóteses rigorosas, que nem sempre são observáveis no mercado real, principalmente em países emergentes. Inserido no referencial teórico deste Modelo, o presente trabalho tem como o objetivo analisar a utilização do coeficiente beta no setor elétrico brasileiro, identificando potenciais distorções que decorram de sua aplicação. Adicionalmente, este trabalho busca analisar o comportamento desse coeficiente de mercado ao longo do período de 1999 a 2007, identificando possíveis tendências. Para isso, lança-se mão de dados que são amplamente utilizados pelos agentes do mercado de capitais, oriundos de uma amostra de empresas que, por possuírem dados disponibilizados em bolsa de valores tornam viável gerar este coeficiente. Das análises realizadas é possível concluir que o coeficiente beta obtido com dados do mercado brasileiro apresentou valores bem próximos aos coeficientes obtidos em mercados desenvolvidos. Também foi possível constatar que os segmentos de distribuição e geração apresentam, no mercado brasileiro, betas desalavancados de mesma ordem de grandeza entre si, embora o segmento de geração seja mais concorrencial e, no de distribuição, predomine um contexto de monopólio natural.