Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Morales Junior, Wagner Perez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-22032012-093509/
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Resumo: |
France/tour/détour/deux/enfants é uma série produzida em 1979 por Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville para a televisão francesa que foi ao ar em abril de 1980 pelo canal Antenne 2. Esta dissertação tem como objetivo contextualizar essa fase da obra godardiana em parceria com Miéville, indicando procedimentos internos à produção dessa série que cristalizaram o processo de experimentação iniciado por Godard em trabalhos antecedentes (sobretudo nas produções com o Grupo Dziga Vertov, assim como na série Six fois deux: sur et sous la communication, de 1976) e que desaguaram na sua produção posterior em vídeo, particularmente Histoire(s) du Cinéma (1989). Este trabalho é dividido em dois capítulos: Tour e Détour. O primeiro situa historicamente a produção da série, contextualizando o diálogo que ela estabelece com videoartistas contemporâneos a Godard e Miéville que, desde o final da década de 1960, viam a televisão como um lugar passível de ser povoado pela arte. O segundo capítulo, Détour, parte da noção de desvio e busca investigar como ela se materializa na construção formal da série. Nesse sentido, o texto incorpora a própria noção de desvio a fim de propor uma análise da obra que privilegia alguns de seus elementos: o quadro, a margem, a manifestação do feminino, o uso do slow motion, os gestos e o rosto. A conclusão aponta para o esquecimento ao qual France/tour/détour/deux/enfants foi submetida como um exemplo da tendência televisiva em anular toda e qualquer tentativa de criação de caráter experimental e crítico realizada em seu seio, seja fadando-as à desaparição, seja relegando-as a um estado de exceção. |