Qualidade da água no sistema de captação e na estação de tratamento de água Fonte Luminosa, Araraquara (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Takenaka, Renata Akemi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-24012017-144219/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar a qualidade da água das represas de captação do Ribeirão das Anhumas e do Ribeirão das Cruzes, bem como da água tratada da estação de tratamento Fonte Luminosa, no município de Araraquara (SP). Para tanto, foram realizadas análises das características físicas, químicas e biológicas da água, estudo de comunidade fitoplanctônica, e testes de toxidade aguda e crônica com o microcrustáceo Ceriodaphnia silvestrii (Cladocera, Crustacea). O período de estudo foi de dezembro de 2000 a novembro de 2001. Na água da represa da Ribeirão das Anhumas, a concentração de oxigênio dissolvido foi, em geral, inferior ao limite estabelecido pela legislação para águas naturais. Tanto na água da represa do Ribeirão das Cruzes como em Anhumas, alguns metais apresentaram concentrações superiores ao limite estabelecido pela legislação para águas naturais. Na água tratada, alguns metais também apresentaram concentrações superiores ao limite estabelecido pela legislação para água potável. As águas das represas de captação não causaram toxicidade aguda nem crônica ao organismo-teste. A água da entrada (após aplicação de cal) da estação de tratamento causou efeitos crônicos principalmente sobre a fecundidade do organismo-teste. A água tratada causou toxicidade aguda e crônica ao organismo-teste. As diatomáceas (Bacillariophyceae) foram dominantes na represa do Ribeirão das Cruzes e, principalmente, em Anhumas. As algas Chlorophyceae foram as mais abundantes na água tratada em ambos os períodos estudados.