Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Prado, Karen Matias do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-12022020-155809/
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Resumo: |
Objetivos: Expor vilosidades coriônicas ao soro de gestantes saudáveis ou pré-eclâmpticas e analisar a atividade metabólica celular, o perfil de citocinas inflamatórias e a expressão de fatores angiogênicos destas estruturas. Métodos: Fragmentos da porção fetal (explantes) de placentas a termo (terceiro trimestre) de gestantes saudáveis e pré-eclâmpticas (PE) foram tratados com soro materno pré-eclâmptico e saudável durante 24 horas, a 37oC, em atmosfera úmida de 5% de CO2. Foi analisado nas amostras: a atividade metabólica por meio de ensaios de MTT, produção de citocinas (por ELISA: IL-12, IL-6, IL-8, IL-1ß, TNF-α e IL-10), e a expressão gênica (por RT-qPCR) e protéica (por ELISA e Western blot) de sFlt-1 e PlGF. Resultados: A atividade metabólica dos explantes placentários não foi afetada pelo tratamento sérico materno. Os explantes de placentas saudáveis tratados com soro PE aumentaram em duas vezes a relação IL-1ß: IL-10 e, tiveram aumento da expressão gênica e protéica de sFlt-1 (p = 0,005; p = 0,008, respectivamente) e diminuição da expressão gênica e protéica de PlGF (p <0,05; ambos). O tratamento de explantes PE com soro saudável mostrou uma diminuição de 3,5 vezes na relação IL-1 ß: IL-10, expressão elevada de PlGF (gene e proteína, p <0,001) e sFLT-1 (expressão proteica, p <0,05). Conclusão: Explantes vilosos de gestantes saudáveis alteraram seu comportamento em função do ambiente PE, mimetizando essa condição. Os explantes de placentas PE foram mais resistentes a mudanças, mostrando um perfil inflamatório atenuado e um aumento da expressão de PlGF, mas não reduziram a expressão de sFLT-1, como a encontrada em condições saudáveis. Esses dados enfatizam a plasticidade da interface materno-fetal e a possibilidade de um circuito de auto-alimentação resultante de proteínas circulantes interferindo na fisiologia placentária, o que pode ser um fator de agravamento in vivo, nas mulheres com PE. |