A representação da história em A Bright Room Called Day, de Tony Kushner: aspectos utópicos e distópicos na relação entre conteúdo e forma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Deus, Marcio Aparecido da Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-16082019-141031/
Resumo: Esta tese tem como objetivo analisar a representação da história na peça A Bright Room Called Day, de Tony Kushner, observando seus aspectos utópicos e distópicos em sua relação dialética entre conteúdo e forma. Além disso, a presente análise ressalta como elemento relevante da peça o fato de que o contexto em que ela é lançada, marcado por uma cultura ferozmente capitalista e uma indústria midiática do porte da dos Estados Unidos, apresenta concretamente nichos de trabalho épico na dramaturgia. Nesse sentido, esta pesquisa busca também entender como o autor faz uso das realidades históricas da Alemanha da ascensão do Terceiro Reich e dos Estados Unidos da era Reagan como material constitutivo na urdidura da dramaturgia analisada. Fredric Jameson (1991, p. 284) observa que a Historicidade não é uma representação do passado nem do futuro (embora faça uso de várias formas dessas representações): pode acima de tudo ser definida como uma percepção do presente como história. Tendo isso em consideração, a representação dos acontecimentos da dramaturgia kushneriana na Alemanha, Berlim, de 1932 e 1933, deve ser lida criticamente como apontamento para o presente.