Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Soutes, Dione Olesczuk |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-15122010-163352/
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Resumo: |
As empresas tradicionalmente competiam pela produção em massa de um produto padronizado ou pela oferta de produtos personalizados em pequenos volumes. Atualmente, um dos desafios competitivos das empresas é a necessidade de oferecer maior variedade de opções aos clientes de um produto tradicionalmente padronizado, este desafio, é conhecido como competição baseada no tempo. Essa inclui o desenvolvimento de novos produtos e serviços mais rapidamente que a concorrência, chegando ao mercado antes e atendendo aos pedidos com maior rapidez. Pode-se afirmar que competição baseada em tempo é a interação entre a empresa e o mercado como um todo, através da estruturação de estratégias de concorrência e gestão baseada em tempo é a maneira como a empresa se organiza internamente visando a redução do tempo de produção. Para competir baseado em tempo é necessário o alinhamento estratégico da empresa. O presente trabalho foi guiado pelas seguintes questões: Em que medida as indústrias brasileiras valorizam a Gestão Baseada em Tempo?, e O desempenho econômico das indústrias está associado a valorização da Gestão Baseada em Tempo? Para que as questões fossem respondidas foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: (I) Organizar a literatura sobre a Gestão Baseada em Tempo; (IIa) Verificar se as indústrias brasileiras articulam e formalizam ações e objetivos estratégicos baseados em tempo; (IIb) Verificar se as indústrias brasileiras desenvolvem ações que garantam a confiabilidade e a aceleração na área de abastecimento; (IIc) Verificar se as indústrias brasileiras desenvolvem ações que garantam a aceleração confiável no processo de produção; (IId) Verificar se as indústrias brasileiras desenvolvem ações que possibilitem a confiabilidade e a geração de valor para os clientes; e (III) Verificar se as indústrias que valorizam a gestão baseada em tempo com mais intensidade apresentam retorno sobre os ativos superior às demais. A presente pesquisa classifica-se quanto à abordagem metodológica, como empirista; quanto aos objetivos, como descritiva; quanto aos procedimentos, como bibliográfica e survey; e quanto à abordagem do problema, como qualitativa. A coleta de dados se deu por meio de (a) instrumento de pesquisa respondido por gestores das indústrias da amostra e (b) levantamento de informações econômicas destas. A população englobada no presente estudo restringe-se a empresas que possuem dois atributos específicos: (i) atuem na atividade industrial e (ii) foram listadas entre as 1.000 maiores empresas no ano-base de 2008 pelo Caderno Maiores e Melhores da Revista Exame. Assim, das 1.000 maiores empresas foram selecionadas as 558 que atuam no setor industrial. Foram excluídas da população também aquelas das quais não era conhecido o valor do Lucro, restando 474 indústrias, ficando estabelecido que esta é a população desta pesquisa. Foram obtidas 97 respostas em uma amostragem não-probabilística e por conveniência. Os resultados foram analisados por meio de estatística descritiva e testes não-paramétricos. Concluiu-se que as indústrias brasileiras valorizam a gestão em tempo, pois no total os respondentes afirmaram concordar com a utilização de 78,58% das práticas e indicadores relacionados à Gestão Baseada em Tempo. Porém não foi identificada associação entre uma maior valorização da Gestão Baseada em Tempo e um maior Retorno Sobre Ativos (ROA). |