Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Greco, Angelo Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-31072017-153815/
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Resumo: |
Após a Proclamação da República no Brasil, em 1889, houve a separação entre Igreja Católica e política, sendo que o Ensino Religioso não podia ser aplicado nas escolas públicas, apenas em particulares. Nos anos 1920, a Igreja Católica se reaproximou dos políticos. Essa reconciliação ficou mais evidente depois da Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder e, alguns meses depois, publicou o decreto que tornava o Ensino Religioso facultativo nas escolas públicas, em abril de 1931. Esta Tese mostra como o Ensino Religioso foi instrumento de fortalecimento católico, reconquistando espaços perdidos na República Velha, num movimento que tinha como contexto as ações de romanização, de ultramontanismo e da Ação Católica, fundada pelo papa Pio XI. O decreto de Vargas foi feito claramente em benefício dos católicos e, anos depois, foi incorporado na Constituição de 1934, por pressão da Liga Eleitoral Católica. O Ensino Religioso era considerado como obra principal pelos católicos e houve grande organização na Arquidiocese de São Paulo, com fiscais e delegadas fazendo relatórios do seu andamento nas escolas. Para melhor discussão do assunto, foi escolhida a análise das escolas públicas, pois houve a inserção do ensino católico num ambiente laico, com alunos de outras confissões religiosas. |