Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Penhalbel, Viviane Bezerra Menezes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-08012019-173216/
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Resumo: |
Intuição e racionalidade desempenham um importante papel nas decisões dos empreendedores de startup, porém como intuição e racionalidade se apresentam no processo de tomada de decisão e a relação da sua utilização com as fases de evolução das startups ainda é um desafio para acadêmicos e praticantes. Compreender, portanto, como ocorre este processo de tomada de decisão torna-se uma questão relevante e a seguinte pergunta de pesquisa emerge para direcionar este trabalho: como os empreendedores de startups decidem sob incerteza? Com base na literatura estudada, foram definidos dois objetivos específicos para a pesquisa: compreender a relação de intuição e racionalidade nas decisões sob incerteza dos empreendedores: se ocorrem em conjunto, de maneira excludente ou se seguem algum padrão; e compreender a relação da intuição e racionalidade nas decisões sob incerteza dos empreendedores com as fases de evolução das startups, a saber: descoberta, validação, eficiência e escala. A metodologia utilizada foi de natureza exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa. Foram realizados quatro estudos de casos com startups de base tecnológica e identificadas 29 decisões sob incerteza. Como conclusão do trabalho, primeiramente foi identificada a presença da racionalidade e da intuição utilizadas em conjunto, na maioria das decisões sob incerteza dos empreendedores, totalizando 24 decisões num total de 29 decisões estudadas. Em determinadas decisões, a intuição precedeu a racionalidade, sendo a segunda utilizada para justificar sua utilização; em outras, a racionalidade captou os dados do mercado, avançou na compreensão, estruturou a decisão, mas não sendo as informações disponíveis suficientes para decidir, a intuição foi utilizada para tomar a decisão final. Foram identificadas, em menor proporção, 5 decisões onde apenas a racionalidade foi utilizada, tendo como característica, decisões envolvendo questões técnicas, dados estatísticos e de mercado. Com relação às fases de evolução da startup, foi observada maior ocorrência da intuição preceder a racionalidade nas fases iniciais da startup (descoberta e validação), sendo identificadas 11 decisões que seguiram este padrão contra 9. Em relação à racionalidade preceder a intuição, ou apenas a racionalidade ser utilizada, foi identificada maior ocorrência nas fases finais da startup (eficiência e escala), sendo 7 decisões que seguiram este padrão contra 2. Apesar dos dados não apresentarem significado estatístico em virtude da natureza exploratória da pesquisa, o trabalho apresentou generalizações analíticas relevantes, visto que intuição e racionalidade além de se apresentarem em conjunto e de maneira excludente, num mesmo processo decisório, seguiram um processo sequencial, diferindo de estudos anteriores que tratam a intuição e a racionalidade como abordagens alternativas de tomada de decisão ou de forma repetida num mesmo processo decisório |