Organização político-institucional frente aos riscos da modernidade: o caso brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Caballero Campos, Pedro Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-25102006-160125/
Resumo: Esta pesquisa tem como objeto principal caracterizar a sociedade de risco e analisar a organização político-institucional de resposta à vulnerabilidade. A sociedade que constrói perigos tecnológicos e convive com os perigos naturais, estrutura-se para minimizar, reduzir ou eliminar os impactos causados por estes processos com perdas de vidas e econômicas de grandes perdas através da forma institucional denominada defesa civil. A partir das bases conceituais da teoria sociológica contemporânea, discute-se a efetividade do Estado para reduzir tais riscos e mitigar desastres, focalizando-se o caso Brasil mas, em especial, o caso do município de São Carlos/SP. Os procedimentos de pesquisa social utilizada formam: a) síntese da literatura no tema de riscos na sociologia: Anthony Guiddens, Milton Santos, Ulrich Beck, Scott Lash, Norma Felicidade da Silva Valencio, e outros; b) síntese de pesquisa na análise dos riscos no território: Eduardo Mario Mendiondo, Ishoaqui Shimbo,Masato Kobiyama, Nivaldo Nale e Pedro Caballero; c) síntese de pesquisa documental e análise institucional, registros oficiais de orgãos constituintes do Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC), além de documentos de instuições internacionais de proteção civil e fontes jornalísticas, e outros. Comprovou-se que existe uma baixa reflexividade na produção social do espaço e em decorrência, baixa efetividade das políticas de emergência centenárias que se repetem privilegiando um enfoque equivocado do problema e suas soluções, revelando um novo-velho desastre a cada evento. A partir dos resultados é possivel propor soluções e recomendações de políticas públicas relacionadas com a proteção civil.