Influência dos aminoácidos de cadeia ramificada sobre aspectos imunoregulatórios das células tronco mesenquimais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sartori, Tálita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9142/tde-29062021-174755/
Resumo: Determinadas reações fisiológicas, como a inflamatória, podem intervir na homeostasia. A modulação da resposta inflamatória, alcançada por meio de ativação ou inativação de determinados componentes, visa estabelecer o equilíbrio da resposta imune, de maneira a diminuir suas potenciais consequências deletérias. Os aminoácidos de cadeia ramificada (ACR), que incluem isoleucina, valina e leucina, são amplamente estudados devido sua influência na imunidade. Na mesma linha, as células-tronco mesenquimais (CTMs), por meio da secreção de diversos mediadores solúveis, também apresentam propriedades imunomoduladoras. Sabendo que tanto os ACRs quanto as CTMs apresentam influência sobre a resposta inflamatória, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação dos ACRs em aspectos imunomoduladores das CTMs. As CTMs foram cultivadas em meio suplementado com ACRs, a fim de avaliar a atividade metabólica, ciclo celular, PCNA, PGC1-α, c-Myc, PPAR-γ, NFκB e expressão de STAT-3 e, ainda, a síntese de alguns mediadores inflamatórios, como: IL1-β, GM-CSF, IL-10, TGF-β, PGE2 e NO. De acordo com nossos resultados, observamos que a suplementação com ACRs levou não apenas ao aumento da proliferação celular com mais células na fase do ciclo G2/S/M, mas também ao aumento da atividade metabólica. Da mesma forma, demonstramos que os ACRS alteraram a capacidade imunomoduladora das CTMs, diminuindo a expressão de NFκB e aumentando a expressão de STAT-3. Semelhantemente, houve um aumento na síntese de mediadores anti-inflamatórios como TGF-β e PGE2. Além disso, as CTMs cultivadas em meios suplementados com ACRs têm a capacidade de diminuir a produção de TNF-α e IL6 pelos macrófagos. Assim, concluímos que os ACRs são capazes de levar a mudanças em aspectos imunorregulatórios das CTMs.