Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Celestrin, Carolina Pasqual [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180411
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Resumo: |
A obesidade, considerada uma epidemia global, está diretamente ligada a diversas patologias, incluindo síndromes metabólicas como a resistência à insulina (RI). Nesse contexto, o excesso circulante de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) ou mesmo um desequilíbrio em seu metabolismo parece estar fortemente associado com as condições de RI e obesidade. A etapa do metabolismo de BCAA, controlada pela atividade do complexo desidrogenase α-cetoácido de cadeia ramificada (BCKD), pode ser considerada fator limitante, ou seja, fundamental para a manutenção dos valores circulantes de BCAA. Sua atividade é controlada pela ação da BCKD quinase (BDK) e da BCKD fosfatase (BDP), que promovem respectivamente sua inibição e ativação. Portanto, alterações da BCKD podem resultar em acúmulo de BCAA na circulação, que em troca pode promover ou agravar quadros de RI. Paralelamente, o exercício físico vem se destacando como forma de tratamento para a RI, pois induz melhora na sensibilidade à insulina sem importantes efeitos colaterais, como os observados em tratamentos farmacológicos. Porém, a maioria dos estudos enfoca apenas o componente inflamatório do efeito do exercício sobre a RI, ficando assim uma lacuna na literatura quanto ao seu papel sobre os níveis circulantes de BCAA, bem como de seu metabolismo. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos do exercício físico agudo sobre o metabolismo de BCAA e sua relação com a sinalização de insulina no tecido muscular esquelético de ratos Wistar alimentados com dieta hiperlipídica. Como resultados, o exercício físico agudo de natação resultou em melhora nas tolerâncias à glicose e à insulina, e aumento nos níveis séricos de adiponectina. Contudo, ele não foi capaz de alterar as proteínas do catabolismo de BCAA estudadas e também não conseguiu reduzir os níveis circulantes de BCAA. Assim, tomando em conjunto todos os resultados concluímos que as alterações do metabolismo de aminoácido de cadeia ramificada não participam do efeito que o exercício agudo exerce sobre a via de sinalização e sensibilidade a insulina, ao menos no que diz respeito ao tecido muscular de ratos obesos. |