A influência da centralidade de rede no processo de difusão de inovações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Furlan, Bruno Ramalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100132/tde-31052019-170843/
Resumo: Este estudo visa, por meio de simulações computacionais, compreender de que modo a centralidade dos agentes, os diferentes tipos de rede e o não- compartilhamento da informação afetam os processos de adoção e de difusão de diferentes tipos de inovações. Para esta tarefa, foram feitas simulações com os modelos de rede descritos por Watts e Strogatz (WATTS & STROGATZ, 1998), com um número fixo de 100 nós ou agentes (n=100), em que foram variados os parâmetros de mi (centralidade de grau inicial) e p (probabilidade de reconexão desses nós). Foram utilizadas redes regulares (p=0), de pequeno-mundo (p=0.5) e aleatórias (p=1.0). Escolhemos os adotantes iniciais por 5 diferentes métodos: por maiores centralidades de grau, de proximidade, de intermediação e de Bonacich, além da escolha aleatória. Também consideramos dois tipos de agentes com diferentes características: o primeiro, chamado de social, compartilhava e recebia informação, o segundo, chamado de egoísta, recebia e não compartilhava informação. Para parte das simulações, utilizamos uma inovação contínua e, para outra parte, utilizamos uma inovação disruptiva. Como resultado, constatamos, para as simulações realizadas neste modelo, o maior crescimento do número de adotantes não dependeu somente das características da rede, mas também dos agentes que a compõem, além da própria inovação. Por esse motivo, temos que o modelo disruptivo favorece a inovação e a presença de agentes egoístas funciona como um obstáculo ou barreira