O tratamento supervisionado no controle da tuberculose em Ribeirão Preto sob a percepção do doente.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Vendramini, Silvia Helena Figueiredo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-19022003-171830/
Resumo: O objetivo desta investigação foi analisar a percepção do doente de tuberculose sob tratamento supervisionado em uma Unidade Distrital de Saúde do município de Ribeirão Preto-SP. Optou-se pela pesquisa de natureza qualitativa. A população do estudo constituiu-se 6 doentes de tuberculose inscritos no Programa de Controle de Tuberculose sob o regime de tratamento supervisionado (TS). Para a coleta de dados utilizou-se o prontuário do doente e a Ficha Epidemiológica de Notificação da doença e a entrevista semi-estruturada como tendo como questões orientadoras "o significado da tuberculose" e "o tratamento supervisionado na vida do doente". Para a análise dos dados utilizou-se a técnica de análise de Conteúdo, modalidade Temática. A unidade temática central é o tratamento supervisionado na tuberculose: a percepção do doente foi conformada a partir dos seguintes núcleos de sentido: Enfoque da ação terapêutica no Tratamento Supervisionado (A ingestão medicamentosa e Fortalezas e Debilidades do Tratamento Supervisionado ); e Singularidades do doente sob tratamento supervisionado, (Percepção sobre a doença, Convivência com a doença, As repercussões do tratamento supervisionado na vida do doente). As fortalezas percebidas no processo da doença e no tratamento: medicação gratuita; a cesta básica, o vale transporte; a supervisão através da visita domiciliária permite o vínculo entre os trabalhadores de saúde e os doentes e suas famílias. As debilidades do TS percebidas foram: a fiscalização na tomada da medicação; a dependência do horário da visita para ingerir a medicação. A família e a equipe de saúde (na figura da visitadora) são reconhecidos como fator de adesão ao tratamento.