Reatividade ao manejo de novilhos Nelore confinados e suas relações com cortisol plasmático, temperatura corporal e desempenho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gatto, Eliane Gil
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-24042007-135252/
Resumo: A reatividade, considerada como uma característica comportamental apresentada pelos bovinos diante das práticas de manejo, mais evidente nos animais de raças zebuínas, em associação com medidas fisiológicas pode se mostrar como um indicativo de estresse, dor ou desconforto, além de estar intimamente relacionada a diversas respostas produtivas apresentadas pelos animais dessa espécie. Desse modo, há necessidade de agregar essa característica, facilmente observável, ao conjunto de fatores que determinam o desempenho do animal. Para tanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a reatividade de novilhos Nelore confinados em dois diferentes sistemas (Curral ou Baia como tratamentos), e sua relação com o cortisol plasmático, temperatura corporal e desempenho. Foram avaliados 36 novilhos quanto às reatividades apresentadas durante o manejo de pesagem, a cada 28 dias, utilizando uma escala de Escores de Reatividade (ER) variando de 1 a 5, sendo 1 o valor atribuído ao animal mais calmo e o 5, ao animal mais reativo. Também foram coletadas amostras de sangue para posterior dosagem do cortisol plasmático, além do acompanhamento dos ganhos de peso durante todo o período. Não foram encontradas diferenças significativas da reatividade quanto ao sistema de alojamento, porém houve uma relação desse mesmo parâmetro com o tempo de permanência no confinamento para os animais nos dois tratamentos. A reatividade, quando relacionada aos valores de cortisol, não foi diferente entre os tratamentos, entretanto, esse resultado foi significante dentro do grupo dos animais alojados em Baias. O tempo de confinamento influenciou os níveis de cortisol apenas nos animais alojados em Curral. Os níveis de cortisol foram diferentes entre os tratamentos, e quando relacionados ao tempo de confinamento, evoluíram de forma inversa, tendo diminuído nas baias e aumentado nos currais. Não houve interação entre reatividade e desempenho ou entre reatividade e temperatura corporal, que foi influenciada pelos níveis de cortisol.