Resumo: |
A pesquisa parte da reflexão sobre o papel de destaque da família no que tange aos processos de saúde e doença dos indivíduos, também da premência de estudos que forneçam informações sobre de que modo e até que ponto o diagnóstico de câncer e o tratamento correspondente pode interferir nas relações familiares. Apoia-se no referencial sistêmico e desenvolvimental para compreensão dos fenômenos familiares. Avaliar o funcionamento em famílias que estão vivenciando o processo de diagnóstico e tratamento de câncer de um de seus membros e verificar se a participação em grupo de apoio focado na funcionalidade familiar pode auxiliar na adaptação da família à nova condição. Além disso, pretendeu-se identificar possíveis alterações no funcionamento e as dimensões mais atingidas (coesão, flexibilidade, comunicação), bem como possíveis mudanças estruturais e desenvolvimentais nas famílias que vivenciam o câncer. Foram utilizados instrumentais como FACES IV, Modelo Calgary de Avaliação Familiar (MCAF), dados retirados do grupo de apoio ofertado que foram descritos e analisados, a triangular e condensar para que fossem satisfeitos os objetivos do estudo. Conclui se que frente ao diagnóstico de câncer mudanças são vividas no âmbito familiar mesmo vistas com perspectivas positivas, e para além disso o suporte ao enfrentamento da doença oferecido por instituições externas, principalmente as instituições de saúde, e o intra familiar são afirmados como imprescindíveis para o enfrentamento adequado a doença pelos pacientes e familiares. |
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