Abre aspas: a representação da palavra do outro no Ulysses de James Joyce e seu possível convívio com a palavra de Bakhtin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Galindo, Caetano Waldrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-31072007-145756/
Resumo: Este trabalho pretende analisar cuidadosamente os mecanismos empregados por James Joyce para a representação das vozes e do convívio das várias instâncias e individualidades vocais em seu romance Ulysses. Para isso ele realiza uma minuciosa leitura (a todo momento partindo de exemplos concretos) de cada um dos dezoito episódios do romance, buscando primeiro estabelecer uma base, uma técnica primeira, a partir da qual será comentado o desenvolvimento de novas técnicas e novos efeitos, episódio a episódio. Para esta leitura, será central a idéia de arranjo, conforme definida por David Hayman. Num segundo momento, as formulações estabelecidas a partir da letra do texto joyceano serão confrontadas com o que os estudos do círculo de filósofos da linguagem cuja figura central é Mikhail Bakhtin puderam dizer a respeito das mesmas questões. Como parte de seu desenvolvimento e também como parte de seu resultado, o trabalho apresenta ainda uma nova tradução do Ulysses para o português