Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Helene, Daniel Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-09082016-102112/
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Resumo: |
Este trabalho investiga os sentidos atribuídos pelos alunos ao que estudam em História. A pesquisa tratou de um grupo de 170 estudantes que compuseram as turmas do Centro de Estudar Acaia Sagarana ao longo dos anos de 2011 a 2015. O Centro de Estudar Acaia Sagarana é um núcleo do Instituto Acaia, sediado em São Paulo (SP), que trabalha anualmente com um grupo de 36 alunos que têm o projeto de continuar estudando, egressos do Ensino Médio da rede pública estadual paulista. Nas aulas de História, uma das sequências didáticas, que ocorre na metade do ano letivo, trata do processo de Independência do Brasil. Em torno dela, pesquisamos os conhecimentos prévios dos alunos e as concepções com as quais eles chegam às aulas, tanto no que concerne especificamente à Independência, quanto em relação à formação territorial brasileira. Notamos que tais conhecimentos prévios derivam e participam dos imaginários sociais, que são aqui compreendidos como parte da realidade social e não como reflexo dela. Assim, na mesma medida em que a imagem da Independência que os alunos têm está muito relacionada, por exemplo, às pinturas de História do século XIX, sua compreensão da formação territorial brasileira se ancora na cartografia a que tiveram acesso, notadamente nas tradições da cartografia escolar. Se estes são os conhecimentos prévios dos alunos, como eles empreendem aprendizagens a partir daí? A pesquisa trata então de investigar as alterações nas maneiras de conceber a Independência e a História que os alunos evidenciam em suas produções nas aulas de História. Assim, este trabalho trata do ensino, mas fundamentalmente da aprendizagem em História, buscando compreender como os alunos constroem ideias cada vez mais complexas em torno do pensar historicamente. Ao fazê-lo, tratamos de um processo de elaboração curricular autoral, que toma o professor como profissional intelectual. |