Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Gustavo Henrique de Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17163/tde-11022020-133143/
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Resumo: |
A substância cinzenta periaqueductal elabora respostas defensivas de fuga, imobilidade e antinocicepção em roedores. Essas respostas comportamentais podem ser desencadeadas pela ativação dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA. Particularmente, a estimulação da coluna ventrolateral da substância cinzenta periaqueductal evoca uma expressiva resposta de imobilidade defensiva em ratos, sendo aquela acompanhada por uma alteração no processo de percepção de estímulos nociceptivos, denominada antinocicepção induzida pelo medo. Recentemente, foi proposto que a interação entre o sistema opioide e serotoninérgico modula a expressão das respostas comportamentais de defesa elaborada pela SCPvl em um modelo animal de ataques de pânico. Com o objetivo de avaliar a interação entre o sistema serotoninérgico e o sistema opioidérgico nas respostas comportamentais defensivas de imobilidade e na antinocicepção elaboradas pela SCPvl, os animais foram tratados cronicamente com paroxetina (10 mg/kg), administrada por via intraperitoneal (i.p.), um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, e, agudamente, com naltrexona (26 nmol), um antagonista não seletivo dos receptores opioides, administrado por meio de microinjeção na SCPvl. O naltrexone foi administrado trinta minutos antes da microinjecção de NMDA (0,6 nmol), um agonista de receptores glutamatérgico do tipo NMDA, diretamente na SCPvl. A estimulação química da SCPvl com NMDA evocou a resposta comportamental defensiva de imobilidade, seguida por alteração no limiar nociceptivo. O tratamento crônico com paroxetina não alterou a expressão da resposta de imobilidade defensiva, mas potencializou a antinocicepção induzida pela estimulação química da SCPvl. O pré-tratamento da SCPvl com naltrexona também não alterou a resposta de imobilidade defensiva; porém, impediu a elevação dos limiares nociceptivos induzidos pelo medo inato. Esses dados demonstram que nem a inibição de receptação de serotonina, causada pela administração crônica de paroxetina por via sistêmica, nem o bloqueio agudo de receptores opioides na SCPvl interfere com a elaboração da imobilidade defensiva elaborada por ativação da SCPvl, o que sugere que as respostas de defesa organizadas por neurônios da SCPvl não devem ser interpretados como respostas similares a ataques de pânico. O sistema opioide, entretanto, parece organizar pelo menos parte do fenômeno de antinocicepção induzida pelo medo inato, elaborado por neurônios da SCPvl. |