\"Conhecimentos e atitudes sobre atuação profissional do fisioterapeuta entre os profissionais da Equipe mínima de Saúde da Família em Ribeirão Preto\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Aguiar, Ricardo Goes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-31102005-172524/
Resumo: O Programa de Saúde da Família (PSF) surge no Brasil em 1994, tendo como objetivo ofertar cuidados primários à população, calcado na atenção integral ao indivíduo e à comunidade, configurando-se como a porta de entrada do sistema de saúde. A fisioterapia é uma profissão nova, relativamente a outras profissões da área da saúde e, ainda hoje, o acesso da população à assistência fisioterapêutica é limitado, e o conhecimento de qual seja sua atuação, até mesmo entre outros profissionais da área de saúde, parece ser relativamente restrito. O presente estudo teve o objetivo de analisar os conhecimentos e atitudes em relação à atuação profissional do fisioterapeuta entre os profissionais das Equipes mínimas de Saúde da Família de Ribeirão Preto (SP). Trata-se de um estudo de corte transversal, quantitativo, utilizando como instrumento de pesquisa um questionário elaborado pelo próprio pesquisador. Faziam parte da população da pesquisa todos os profissionais que atuavam no PSF em Ribeirão Preto, tendo sido entrevistados 109 profissionais. Os resultados demonstraram que os profissionais das equipes são predominantemente do sexo feminino, acima dos 40 anos, de cor branca, haviam freqüentado pelo menos o ensino médio, com doze ou mais anos de estudo, pertenciam as classes econômicas A ou B, tinham três anos ou mais de atuação no PSF e estavam há quatro anos ou menos na área da saúde. A maioria dos entrevistados considerou necessária a inclusão de outros profissionais no PSF (91,7%), sendo que 48,6% citaram a necessidade do fisioterapeuta. O grau de conhecimento geral sobre os diversos aspectos da atuação do fisioterapeuta mostrou-se suficiente, com uma média de acertos de 16,2 pontos, que correspondeu a 64,8% do teste. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre conhecimento da atuação do fisioterapeuta e a escolaridade, tempo de estudo, ocupação, tempo de atuação área da saúde, classificação econômica e vínculo institucional da Unidade de Saúde da Família. Quase a totalidade dos profissionais (99,1%) demonstrou atitudes positivas em relação à atuação do fisioterapeuta. O grau de conhecimento se mostrou suficiente para que os profissionais que atuam junto à comunidade no PSF saibam identificar em quais casos há a possibilidade de intervenção fisioterapêutica.