Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Gabrielle Muniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-01082019-101109/
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Resumo: |
O desenvolvimento comportamental de um recém-nascido a termo é influenciado pelas experiências sensoriais durante a vida pós-uterina. No caso de crianças nascidas pré-termo, essas experiências são prejudicadas, uma vez que as abordagens realizadas em um ambiente de terapia intensiva ou semi-intensiva não são favoráveis ao desenvolvimento. O posicionamento em ninho é uma estratégia de cuidado desenvolvimental capaz de reduzir os efeitos deletérios dos ambientes nocivos das unidades de terapia intensiva e semi-intensiva, auxiliando em um melhor desenvolvimento do recém-nascido. O objetivo do estudo foi comparar os efeitos do posicionamento em ninho nos decúbitos dorsal (DD) e lateral direito (DLD) em relação aos estados de sono e vigília, frequência cardíaca (FC) e saturação periférica de oxigênio (SpO2) em recém-nascidos pré-termo. Trata-se de um ensaio clinico randomizado, controlado e cruzado (crossover), composto por 30 recém-nascidos pré- termo, saudáveis, com idade pós-conceptual >= 32 semanas e idade pós-natal > 24 horas no dia da intervenção, de ambos os sexos, internados em Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. A intervenção foi realizada mediante posicionamento dos recém-nascidos nos decúbitos dorsal e lateral direito, sendo randomizados em dois grupos, de acordo com a ordem de posicionamento nos decúbitos por meio de sorteio. Permaneceram por 30 minutos em cada postura e neste período foram coletados indicadores comportamentais e fisiológicos. Nos resultados, o DLD favoreceu a maior permanência em sono ativo, em valores absolutos, enquanto que o DD favoreceu a permanência em alerta ativo quieto. Quanto às variáveis fisiológicas, a SpO2 foi menor no DLD comparado ao DD, porém, sem relevância clínica. Não houve diferença estatística quanto à FC. Concluímos que ambos os posicionamentos favoreceram a menor ativação comportamental, porém o DLD manteve os lactentes em maior permanência nos estados de sono em relação ao DD, em valores absolutos |