Avaliação da atividade antibacteriana dos óleos essenciais de Ocimum americanum, Ocimum gratissimum e Ocimum selloi frente a bactérias aeróbias prevalentes em úlceras de decúbito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Moraes, Flávia Costa de lattes
Orientador(a): Yamamoto, Célia Hitomi lattes
Banca de defesa: Kikuchi, Irene Satiko lattes, Sousa, Orlando Vieira de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/524
Resumo: Úlceras de decúbito são lesões que desenvolvem-se nas interfaces das proeminências ósseas de sustentação do corpo. As lesões favorecem a colonização microbiana, dificultando a cicatrização e podendo estabelecer uma infecção. Os óleos essenciais de plantas medicinais têm demonstrado ser uma importante fonte para obtenção de novos compostos antimicrobianos. Neste estudo, foi avaliado o potencial antimicrobiano dos óleos essenciais de O. americanum, O. gratissimum e O. selloi. A atividade antibacteriana foi determinada pelo método de difusão em ágar e microdiluição, frente a bactérias aeróbias Gram-positivas (Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis) e Gram-negativas (Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa) prevalentes nas lesões. As variações na concentração e presença de biocompostos nos óleos essenciais influenciaram diretamente na capacidade antibacteriana. As espécies foram identificadas através da análise das composições químicas dos óleos pelo método de Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas CG-MS. Os quimiotipos identificados foram: O. americanum linalol-1,8cineol-cânfora; O. gratissimum eugenol e O. selloi metil-chavicol, tendo como referência os quimiotipos descritos em artigos científicos. O óleo essencial de O. selloi não apresentou atividade antibacteriana significativa; o óleo de O. americanum apresentou atividade contra S. aureus, com CIM de 625 μg/mL; o óleo de O. gratissimum exibiu atividade antibacteriana promissora – apresentando CIM 625 μg/mL – para S. aureus, S. epidermidis e E. coli podendo constituir um antisséptico para úlceras de decúbito.