Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Milani, Natália Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-06012017-153804/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de Zn (na forma de ZnO nanoparticulado) em dietas para leitões recém-desmamados sobre o desempenho, a ocorrência de diarreia, a digestibilidade dos nutrientes, a excreção de Zn nas fezes, os parâmetros sanguíneos, a histologia do epitélio intestinal, a morfometria de órgãos e a contagem bacteriana no conteúdo intestinal em comparação ao uso de dose farmacológica de Zn (na forma de ZnO). Foram utilizados 192 leitões desmamados aos 21 dias, em um experimento em blocos casualizados, com 6 tratamentos, 8 repetições (blocos) e 4 animais por unidade experimental (baia). Os tratamentos foram: controle negativo - dieta basal com 100 mg de Zn/kg de ração (na forma de ZnO); controle positivo - dieta basal com 2400 mg de Zn/kg de ração (na forma de ZnO), e dieta basal com 12, 24, 48 ou 96 mg de Zn/kg de ração (na forma de ZnO-N). Os leitões foram alimentados com as dietas experimentais, durante os primeiros 21 dias de experimento. Dos 22 aos 35 dias, todos os animais foram alimentados com uma única dieta, com níveis basais de Zn. A ocorrência de diarreia foi registrada diariamente. Amostras de fezes foram coletadas para determinação da digestibilidade dos nutrientes da dieta e quantificação do Zn excretado. Amostras de sangue foram coletadas no 19° dia do experimento para análise dos parâmetros sanguíneos. No 21º dia, um animal de cada baia foi abatido para a realização da morfometria dos órgãos, histologia do epitélio intestinal e contagem bacteriana. Os dados foram submetidos à análise de variância e à regressão polinomial. Contrastes ortogonais foram utilizados para comparar o tratamento controle positivo com cada um dos níveis de Zn (na forma de ZnO-N). Não foram observados efeitos dos níveis de Zn (ZnO-N) sobre o desempenho, a excreção de Zn nas fezes, o hemograma, a morfometria de órgãos, a histologia do epitélio intestinal e a contagem bacteriana no conteúdo intestinal. O aumento dos níveis de Zn (ZnO-N) aumentou linearmente a digestibilidade aparente dos nutrientes da dieta. Foi observado efeito quadrático dos níveis de Zn (ZnO-N) sobre a frequência da ocorrência de diarreia entre os dias 1 e 7 e sobre a concentração plasmática de Zn. No período de 1 a 21 dias foi observado um menor consumo diário de ração para os níveis de Zn (ZnO-N) em comparação ao controle positivo. Não foram observados diferenças entre o controle positivo e os níveis de Zn (ZnO-N) para as variáveis de desempenho e a frequência da ocorrência de diarreia durante o período de 21 a 35 dias. Foi observada uma menor excreção de Zn nas fezes, e uma menor concentração plasmática de Zn para os níveis de Zn (ZnO-N) em comparação ao controle positivo. A suplementação de Zn, na forma de ZnO-N, não foi capaz de substituir a dose farmacológica de Zn (ZnO) no controle da diarreia após o desmame. Os níveis de Zn, na forma de ZnO-N, não ocasionaram toxicidade nos animais e propiciaram uma redução na excreção de Zn nas fezes. |