Projeto de controlador de temperatura para perfusão peritoneal com hipertermia e quimioterapia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Berzacola, Giancarlo Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3139/tde-08112024-153820/
Resumo: Ao final do procedimento cirúrgico para extração de tumores fixados em tecidos de órgãos como estômago, fígado, ovário e outros, localizados dentro do abdome aplica-se a técnica da PPHQ, Perfusão Peritoneal com Hipertermia e Quimioterapia, que consiste na lavagem do interior do abdome com uma solução contendo medicamentos quimioterápicos para eliminar células neoplásicas (células cancerosas) livres ou já instaladas em outros tecidos. Este procedimento é de vital importância para evitar novos focos de micrometástases, possibilitando assim o aumento da sobrevida do paciente. Estudos recentes mostram que se a lavagem for feita com essa solução aquecida a 42 graus Celsius e mantendo esta temperatura constante principalmente no fundo do peritônio, daí o nome de PPHQ, a eficácia da lavagem é significativamente aumentada. Para garantir que a temperatura intraperitoneal (fundo do peritônio) permaneça constante dentro dos limites desejados durante todo o período da aplicação da PPHQ, é necessário implementar um sistema controlador de temperatura operando em malha fechada, o que estimulou a realização deste trabalho. No protótipo em bancada, a plataforma de hardware do controlador é composta por um computador pessoal, placas de aquisição e escrita de dados analógicos e digitais, condicionadores de sinais e sensores de temperatura. O controlador atua fisicamente no sistema através de um aquecedor e de uma bomba peristáltica. Como plataforma de software é utilizada a ferramenta MATLAB® Simulink, onde são implementados o controlador e também a IHM, Interface Homem Máquina. Em colaboração com o Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi possível elaborar, testar e avaliar todo o sistema.