Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Perotti, Déborah Mayara de Assis Amoroso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-22022021-153218/
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Resumo: |
O Standard Penetration Test (SPT), devido à sua simplicidade é amplamente utilizado no meio geotécnico. Por esse motivo, é conveniente obter o máximo de informações possíveis deste ensaio. Os resultados do teste ainda são utilizados em correlações muito empíricas e uma interpretação racional desses dados pode resultar em melhoria de projetos geotécnicos. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é propor e avaliar um novo procedimento para a realização do ensaio SPT, utilizando os conceitos de energia crescente propostos por Aoki (2000). Assim, os testes de SPT foram realizados com o aumento das alturas de queda do martelo. Para realizar esses testes, acelerômetros e células de carga foram instalados logo abaixo da cabeça de bater e logo acima do amostrador para obter dados de aceleração e força durante o evento do golpe. Os resultados mostraram que é possível estimar a eficiência do ensaio usando este método. Para as profundidades ensaiadas e se calculada em relação à energia do sistema proposta por Odebrecht (2003) a eficiência é constante em relação à altura de queda e em relação ao comprimento das hastes. Se a eficiência é calculada em relação à energia potencial teórica, a eficiência pode atingir valores superiores a 100%. Também foi possível compreender o comportamento das forças de resistência mobilizadas pelo amostrador a partir de curvas de resistência-deslocamento. Testes de medição de atrito interno também foram realizados para estimar a resistência de atrito atuante nas paredes internas do amostrador, utilizando o procedimento proposto por Zapata-Galvis (2015). Os resultados obtidos neste teste não parecem ser úteis para o ensaio com energia crescente. Isso ocorreu porque a força de atrito foi medida apenas no final da sequência de golpes em uma determinada profundidade, e o valor da força de atrito correspondente à cada golpe era desconhecido. Também foram realizados ensaios de penetração estática sobre o amostrador SPT para determinação da resistência estática. Os resultados mostram que existe uma concordância no formato da curva de resistência-deslocamento dos ensaios dinâmicos com energia crescente e do ensaio estático. |