Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lima, Cibelle Carlos Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11112010-104012/
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Resumo: |
Este trabalho dissertativo propõe-se a traçar algumas reflexões sobre a constituição da identidade de professores inclusivos e seus processos formativos sócio-culturais. Esta é uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa e de metodologia dialética de análise. Historicamente o processo de inclusão social e educacional tem repercussão global e luta pela garantia dos direitos a educação de qualquer pessoa independente de sua condição sóciocultural, biológica ou psicológica, isto é, todos e todas têm direito a educação seja qual for a sua diferença ou diversidade. Entretanto, uma das maiores barreiras deste movimento é a discriminação e o preconceito. Barreira que aliada ao desafio das condições objetivas da escola (a saber: suas condições econômicas, sociais, culturais e políticas de estrutura e de funcionamentos) tornam tal desafio quase impossível. Diante do contexto histórico da educação massificada em uma sociedade capitalista e tecnológica, o movimento de educação inclusiva é considerado como uma tentativa de determinada parcela social que deseja produzir mudanças a fim de não contribuir com a perpetuação da contradição social: discursos de inclusão em uma sociedade que se sustenta pela prática de exclusão. Contudo, ciente das limitações desse movimento, recorro ao pensamento Crítico na busca de alternativas reflexivas que interrompam esse movimento histórico e que conduzam a elaborações emancipatórias. Uma leitura teórico-crítica, de cunho dialético, contribui com o nosso trabalho na medida em que aponta que as condições objetivas de transformação são impossíveis, sendo necessário considerar o lado subjetivo, ou seja, a valorização dos sujeitos e a sua tomada de consciência, além de seu papel social objetivo e participativo, para que a educação realize-se com ética.. Nesse sentido meu trabalho ao debruçar-se sobre a formação e a constituição da identidade dos professores objetiva provocar reflexão e crítica, a fim de ultrapassar as idéias e modelos preconcebidos, os processos de reificação, as subjetividades administradas e outras mazelas do pensamento moderno. A educação inclusiva deve ultrapassar limites, ser ousada, subversiva e reavivar a aptidão e a vocação de educar. |