Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Klüger, Elisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-06022017-113838/
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Resumo: |
Este estudo propõe enraizar histórica e socialmente o espaço dos economistas no Brasil, abordando os laços entre os agentes em concorrência para estabelecer as fronteiras e os princípios de legitimidade de seu conhecimento e sua atuação. A tese consagra-se ao exame do trânsito de especialistas em economia entre a academia, o Estado e o setor privado e entre o espaço nacional e o internacional, enfatizando a convergência de dois recursos no acesso às posições de poder e prestígio: os vínculos com pessoas e instituições e as credenciais especializadas. A tese percorre o período que vai do final dos anos 1930 ao início dos 2000, mostrando de que maneira o espaço dos economistas foi se adensando e que configurações e fracionamentos prevaleceram em cada ponto do tempo. Para tanto, extraiuse de entrevistas e fontes secundárias os dados relativos às origens sociais e trajetórias dos agentes, enfatizando a confecção dos laços que os unem ao longo do tempo. Dados sobre os vínculos sociais foram utilizados para desenhar as redes, apresentadas ao final de cada capítulo. Marcadores de propriedades sociais foram acrescentados às redes para caracterizar cada ponto do espaço, revelando que os laços tendem a formar-se entre pessoas que têm afinidades sociais decorrentes da proximidade estrutural. O oximoro \"meritocracia de laços\" caracteriza uma história na qual, malgrado a valorização progressiva da qualificação especializada para o exercício de funções de prestígio na área econômica, conserva-se a importância do capital social como rota de acesso ao poder. |